Militar é condenado a 12 anos de prisão por matar homem em situação de rua a tiros em Porto Alegre

Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) Carlos Edler/ Agencia RBS O subtenente Jader Luís da Cás, que atuava no Hospital Militar de Porto Alegre, foi...

Militar é condenado a 12 anos de prisão por matar homem em situação de rua a tiros em Porto Alegre
Militar é condenado a 12 anos de prisão por matar homem em situação de rua a tiros em Porto Alegre (Foto: Reprodução)

Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) Carlos Edler/ Agencia RBS O subtenente Jader Luís da Cás, que atuava no Hospital Militar de Porto Alegre, foi condenado nesta semana pela morte de João Luís Paulo Machado Ferreira, um homem em situação de rua. A pena definida é de 12 anos de reclusão, em regime inicial fechado. Ele foi condenado por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Jader segue preso no 3º Batalhão de Polícia do Exército. Em nota, a defesa do subtenente afirmou que irá recorrer da decisão por entender que há "nulidades graves que comprometem a regularidade da Sessão Plenária". Veja nota abaixo. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp De acordo com a denúncia do Ministério Público, o crime aconteceu na noite de 4 de agosto de 2023, no bairro Floresta. Jader teria se envolvido em um conflito com homens em situação de rua e, após sofrer agressões, teria deixado o local e retornado armado e efetuado diversos disparos contra João Luís Paulo Machado Ferreira, que morreu no local. Veja os vídeos que estão em alta no g1 A denúncia aponta que o laudo de necropsia registrou múltiplas perfurações por arma de fogo, totalizando ao menos oito ferimentos, sendo um deles na nuca da vítima. Segundo relato do subtenente, a vítima estaria portando uma faca. Confira nota da defesa "A Defesa do Subtenente Jader da Cás informa que irá recorrer da decisão do Conselho de Sentença. No entender da Defesa, há nulidades graves que comprometem a regularidade da Sessão Plenária, especialmente a quebra da paridade de armas evidenciada pelo uso do sistema de Consultas Integradas pelo Ministério Público para acessar dados sigilosos de jurados, sem o consentimento ou o conhecimento destes, o que foi vedado à Defesa. A Defesa busca, portanto, a anulação do julgamento realizado" - Jader Marques. VÍDEOS: Tudo sobre o RS

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