Médica irmã de vítima de incêndio na Boate Kiss morre em acidente de trânsito no RS

Débora Dias Campos, de 39 anos, morreu em acidente na RSC-287, em Candelária Divulgação/Prefeitura Municipal de São Martinho da Serra Uma mulher morreu em ...

Médica irmã de vítima de incêndio na Boate Kiss morre em acidente de trânsito no RS
Médica irmã de vítima de incêndio na Boate Kiss morre em acidente de trânsito no RS (Foto: Reprodução)

Débora Dias Campos, de 39 anos, morreu em acidente na RSC-287, em Candelária Divulgação/Prefeitura Municipal de São Martinho da Serra Uma mulher morreu em um acidente na RSC-287 após o carro que ela dirigia bater contra um caminhão em Candelária, na Região dos Vales, na segunda-feira (13). Ela chegou a ser encaminhada ao hospital de Cachoeira do Sul, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A vítima foi identificada como Débora Dias Campos, de 39 anos. Ela era médica especializada em ginecologia e obstetrícia e atuava na Secretaria Municipal de Saúde de Júlio de Castilhos. A prefeitura da cidade emitiu nota lamentando a morte. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp "Dra. Débora atuava com dedicação na Secretaria Municipal de Saúde, sendo referência no cuidado à saúde da mulher e contribuindo significativamente para o bem-estar da comunidade castilhense. Sua ausência deixa uma lacuna irreparável na saúde pública e nos corações de todos que com ela conviveram", diz o texto assinado pelo prefeito Bernardo Quatrin Dalla Corte. De acordo com o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), Débora dirigia um Jeep Compass que bateu de frente contra um caminhão que vinha no sentido contrário. O caminhoneiro ficou ferido e foi encaminhado ao hospital de Cachoeira do Sul. Vítima perdeu a irmã em incêndio na Boate Kiss Débora era irmã de Michéli Dias de Campos, que morreu aos 18 anos no incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria. A tragédia aconteceu em 27 de janeiro de 2013 e deixou 242 pessoas mortas e outras 636 feridas. Michéli estudava medicina veterinária na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A maioria das vítimas do incêndio na Boate Kiss morreu por asfixia após inalar a fumaça tóxica gerada quando o fogo atingiu a espuma que revestia o teto do palco, onde uma banda se apresentava. Segundo bombeiros que fizeram o primeiro atendimento da ocorrência, muitas vítimas tentaram escapar pelo banheiro do estabelecimento e acabaram morrendo. O Coletivo Kiss: Que Não Se Repita, formado por sobreviventes e amigos de vítimas do incêndio, manifestou os "mais sinceros sentimentos aos familiares e amigos neste momento de imensa dor — em especial aos pais, Sérgio e Maria Odete, e à irmã, Graziela". Em nota, a prefeitura de São Martinho da Serra, onde a médica também atuou por quatro anos, ressaltou o "compromisso, ética e sensibilidade ao cuidado com a saúde da nossa população". A prefeitura de Agudo também manifestou solidariedade. Justiça gaúcha reduz penas de condenados pelo incêndio na Kiss VÍDEOS: Tudo sobre o RS

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