Fábrica clandestina de cigarros que produzia 2 milhões de maços por mês é alvo da PF em Viamão

Fábrica clandestina de cigarros que produzia 2 milhões de maços por mês é alvo da PF no RS A Polícia Federal (PF) fechou, durante operação nesta quinta-...

Fábrica clandestina de cigarros que produzia 2 milhões de maços por mês é alvo da PF em Viamão
Fábrica clandestina de cigarros que produzia 2 milhões de maços por mês é alvo da PF em Viamão (Foto: Reprodução)

Fábrica clandestina de cigarros que produzia 2 milhões de maços por mês é alvo da PF no RS A Polícia Federal (PF) fechou, durante operação nesta quinta-feira (11), uma fábrica clandestina de cigarros que produzia 2 milhões de maços por mês em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre. No total, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Alegre, Viamão, Tramandaí, Alvorada, Parobé, Vera Cruz e Santa Cruz do Sul, bem como cinco de prisão temporária. Bens e contas bancárias totalizando cerca de R$ 25 milhões foram sequestrados. De acordo com a investigação da PF, foram cometidos os crimes de lavagem de dinheiro, fabricação de substância nociva à saúde pública, comercialização de bens impróprios ao consumo, sonegação fiscal e organização criminosa. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Fábrica clandestina de cigarros que produzia 2 milhões de maços por mês é alvo da PF em Viamão Polícia Federal e Receita Federal/Divulgação A fábrica funcionava em uma propriedade rural no interior de Viamão avaliada em R$ 1,5 milhão há cerca de três anos. Também havia dois galpões no local – em um deles, a mercadoria era armazenada, no outro, funcionava uma empresa transportadora, que seria usada para tentar "dar aparência lícita às atividades". A PF conta que descobriu uma rede de empresas que eram usadas apenas para emissão de notas fiscais ilegais, por meio das quais eram comprados insumos, tais como filtros de acetato, cola, material gráfico e embalagens, bem como o fumo processado. O material vinha de São Paulo e de Vera Cruz. O esquema teria movimentado cerca de R$ 50 milhões em três anos. Para trabalhar na fábrica, a PF conta que a organização criminosa recrutava cidadãos paraguaios, que eram trazidos ao Brasil. A PF explica que os crimes ferem as políticas nacionais de controle do tabagismo, o que acaba lesando o sistema público de saúde e causando prejuízos devido à não arrecadação de impostos – cerca de R$ 10 milhões não eram arrecadados em tributos com a produção ilegal de cigarros na fábrica clandestina. Fábrica clandestina de cigarros que produzia 2 milhões de maços por mês é alvo da PF em Viamão Polícia Federal e Receita Federal/Divulgação VÍDEOS: Tudo sobre o RS